Setembro 2017

Adoras Pizza mas hoje estás num dia que não queres sair do regime? Que tal uma Pizza Vegan Sem Glúten? Ontem tive a honra de participar no Greenfest como Embaixadora e tendo o meu próprio momento de Showcooking, onde confecionei duas receitas: uma entrada que consistia em fazer rolinhos de pepino com pasta de grão e pasta de beterraba e uma sobremesa maravilhosa, uma mousse de chocolate de pera-abacate, banana e cacau! Assim sendo, durante a semana tive estes alimentos em minha casa em grandes quantidades para ir experimentando as receitas! Um destes dias cheguei a casa, e como tinha imensa pasta de beterraba no frigorífico, o que decidi fazer? Inventar! Juntei farinha de milho integral à pasta rosa, espalhei em papel vegetal e levei ao forno: Depois, fiz a minha própria polpa de tomate e juntei à massa daquilo que tinha decidido que seria uma "Pinky Pizza". Quando estava com uma consistência apetecível, retirei no forno e juntei brócolos que já tinha cozido, grão (que também tinha em grandes quantidades no frigorífico), rúcula e tomate. E assim surgiu a minha Pizza Vegan Sem Glúten, uma vez que não fiz uso de qualquer produto de origem animal! Apesar de ter decidido começar este blog, admito que tenho muito pouco jeito em seguir receitas porque acredito muito mais na INVEÇÃO e faço muita coisa "a olho", no entanto, e porque quero que vocês reproduzam a minha pizza que acho mesmo que ficou genial, passo-vos as quantidades daquilo que (acho que) usei: 1/2 beterraba 200 g de farinha de milho integral 1 tomate grande alho em pó órgãos 5 brócolos pequenos 3 colheres de sopa de grão rúcula e tomate cherry Receita: Cortar a beterraba crua em pedaços pequenos e triturar juntando um pouco de água até obter uma pasta. Juntar à pasta de beterraba a farinha e envolver. Espalhar em papel vegetal num tabuleiro e levar ao forno (pré aquecido a 180º) e deixar apenas a base por 15 min. Triturar o tomate com o alho em pó e os orégãos. Espalhar por cima da base e deixar mais 15 min. no forno. Retirar e juntar os restantes ingredientes. Como podem ver, sou a Rainha das receitas básicas e simples!! Espero que façam e partilhem comigo :)

Hoje venho falar sobre Alimentação Saudável e Sustentável e dar-te sete estratégias para que possas mudar alguns hábitos em prol da tua saúde e da saúde do ambiente. Quem me segue no Instagram, já deve ter ouvido falar do Greenfest, mas hoje venho partilhar com todos vocês o que é isto e o porquê de, ultimamente, ter feito publicidade a este evento. O Greenfest é o maior evento sobre Sustentabilidade que decorre em Portugal e distingue o que de melhor, no nosso país, se faz no âmbito da sustentabilidade, nas suas vertentes social, económica e ambiental. Enquanto jovem Nutricionista fui convidada para ser embaixadora deste evento que, este ano, vai ter lugar no Centro de Congressos do Estoril de 28 de Setembro a 01 de Outubro. Convite que aceitei com enorme prazer, visto que sou também defensora e promotora de um estilo de vida saudável que, assim acredito, deva englobar uma alimentação sustentável. Mas o que é isto de uma Alimentação Sustentável ( e Saudável) ? O conjunto de atividades industriais do processamento dos alimentos chama-se Indústria Alimentar. Esta, é tanto maior quanto maior a procura de alimentos da população. Uma vez que a população não pára de aumentar, a indústria alimentar tende a acompanhar este crescimento e a ser, também, cada vez maior. São dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) que em 2050, a população será superior a 9 biliões e, como tal, será necessário produzir mais 60% de alimentos daqueles que são já hoje produzidos. Há uma necessidade cada vez maior da intensificação da Indústria Alimentar, elevando assim, a produção agrícola e animal. Se por um lado, esta intensificação, nos garante o acesso à alimentação, por outro tem um impacto bastante negativo no nosso ambiente. Vários estudos têm vindo a mostrar a pegada ecológica, de água e carbono, que a grande produção industrial de alimentos tem vindo a ter no Planeta Terra, nomeadamente a produção de alimentos de origem animal, como a carne e os lacticínios, que requerem elevadas quantidades de água e emitem grandes quantidades de gases com efeito estufa. Quanto maior for o caminho dos alimentos até ao nosso prato, maior o impacto que se dá no meio ambiente, pelo que deve ser dada preferência o consumo de alimentos que chegam até nós através de cadeias alimentares curtas. Isto é, alimentos como os pepinos da horta da vizinha ou o peixe pescado nas praias da nossa costa, devem